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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Poemagens.


Que fazes, linda menina?
Procuro um peixe.
Mas não há peixes nesse lago, inocente criança.
No lago que você está vendo, não..
mas, no meu, sim!

Poemagens.


Inverno
A lei que diz: duas pessoas, não
podem o mesmo espaço ocupar!
(a não ser com muito frio e paixão!)

Poemagens.

Poemagens.


Saudade! Palavra sublime, valorização!
Mas só um ser, de igual poder,
pode com,
- jugá-la!
Coração!

Poemagens 2



Enquanto canto,
busco em todo canto
teu encanto!
No entanto,
apenas canto - meu acalanto.
Tento ou nem tanto...
por enquanto!

Poemagens.

Poemagens.

Poemagens.



Plagiando Quintana: "Nunca estamos de malas prontas para partir". Grande mestre...

Poemagens 1


Poemagens.

Poemagens.


Coisas de mulher


Julieta no divã:

quem errou foi Romeu

ou o erro foi meu?

Cupido

  















Cupido
     A primavera no sul já amadureceu e o vento sul, presença constante nessa época remexe folhas, roupas no varal, descobrindo também uma figura muito interessante: o Cupido. Não deixa de ser uma figura simpática, mas como já prenunciava Júpiter, é muito perturbador. Sua mira certeira de caçador nos atinge nos momentos de maior distração.  Basta usar aquela camiseta mais surrada ou havaiana menor que o pé, pronto, toca a campainha e quem bate à porta? O novo vizinho que distraidamente pergunta alguma coisa que fatalmente não saberemos responder e ainda esfregamos as mãos na maldita camiseta. Experimente sair de carro com aquele agasalho que lhe deixa 10 quilos mais gorda ou de pantufas. Fura um pneu. Quem irá lhe socorrer? Outro distraído, mas de terno, voz caliente com uma covinha no queixo. Jamais em sala de aula enrole os cabelos e prenda-os com uma caneta bic. É certo que o aluno novo e lindo que acabou de chegar na cidade irá sentar ao seu lado. E não adianta fazer pose, caras e bocas. A flecha erra a mira. Mas deixo um pedido: querido Cupido, como faço parte da comunidade “paga mico sempre”, envie um torpedo antes da flechada e é claro não me deixe em paz...

Subindo no salto

        

             Gosto de observar a maneira como as adolescentes cada vez mais cedo vêm enfrentando seus primeiros passos em um salto10. Deixo de lado os motivos e fico comparando-as ao desajeitado vôo da borboleta. Elas, as meninas andam lado a lado e bem rápido, quase correndo. Treinam no salão seus primeiros passos de mulher. Fincam a ponta do salto com força, talvez buscando a segurança do tênis da escola e dobram os joelhos e correm pipocando sempre apressadas de um lado para outro. Até que um belo dia aterrizam suavemente. Verdadeiros cisnes deslizando num lindo lago azul. É o ritual de passagem para a elegância. O troféu é olhares garantidos que serão despertados nas próximas festas. Quando se encontram novamente sorriem umas para outras e, elegantemente, trocam um olhar, sinal de vitória. Quem é mulher sabe...